O uso de plantas medicinais na atenção primária à saúde: uma análise preliminar
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Palavras-chave

Doenças Crônicas Não Transmissíveis
Plantas Medicinais
Atenção Primária à Saúde
Terapêutica
Prevenção de Doenças

Como Citar

Milani, C. de M., Thomé, R. do N., Borges, M. G., da Silva, A. A., Parra, C. A. F., Pedra, R. P. G., … Faria, T. V. (2023). O uso de plantas medicinais na atenção primária à saúde: uma análise preliminar. CERES - Health & Education Medical Journal, 1(3), 150–160. https://doi.org/10.62234/ceresv1n3-003

Resumo

Introdução: A população brasileira recorre cada vez mais a tratamentos baseados em plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos, tanto para o tratamento de doenças agudas e crônicas como para prevenção. Nesse contexto, faz-se necessário conhecer quais são as plantas medicinais utilizadas pela população usuária da atenção primária, com o propósito de direcionar as orientações e propedêuticas de acordo com as necessidades individuais. Objetivos: Analisar a utilização de plantas medicinais pelos usuários da atenção primária de saúde em municípios do interior paulista. Métodos: Estudo transversal e populacional com usuários da atenção primária em dois municípios do interior paulista. Estão sendo incluídos pacientes em atendimento na atenção primária, de ambos os sexos, acima de 18 anos, e que refiram o uso ou conheçam uma ou mais plantas medicinais. Resultados: Foram incluídos 641 pacientes. No total, 71,5% (n=458) dos pacientes declararam fazer ou já ter feito uso de um ou mais tipo de plantas medicinas, e 317 (49,5%) tinham alguma planta medicinal cultivada em casa. Mais da metade dos pacientes (n=466;72,7%) responderam que o conhecimento sobre plantas medicinais foi adquirido com os pais e avós para 21,7% (n=139). As plantas medicinais com maior frequência de uso e cultivo no domicílio foram Capim-Limão (50,30% vs. 50,2%), Hortelã-Pimenta (45,3% vs 44,8%), Falso Boldo (32,1% vs 40,7%), Camomila (23,5% vs 2,8%), Erva Doce (23,3% vs 4,4%), Gengibre (15,4% vs 1,9%), Guaco (13% vs 5,4%) e Alecrim (11% vs 14,5%) respectivamente. Conclusão: O uso de plantas medicinais na atenção primária é uma realidade nos municípios em estudo, seja para prevenção de doenças ou como tratamento alternativo.

https://doi.org/10.62234/ceresv1n3-003
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